"Minha viagem começou há 15 horas de fuso horário, em Auckland, na Nova Zelândia. Apesar de não ser muito grande, é a maior zona metropolitana do país, com 1,4 milhões de habitantes, o que representa cerca de 31% da população geral. No meio termo entre clima de cidade-grande e província do interior, as ruas do centro da cidade são divertidas para um longo passeio, mas o melhor lugar para fazer compras é a High Street, onde estão concentrados alguns dos estilistas locais, cafés e salões de beleza moderninhos.
Também fica na mesma calçada o Hotel “boutique” DeBrett, uma ótima dica para quem quer se hospedar em um local antenado e exclusivo. Cada um dos 25 quartos foram decorados individualmente, com toques artísticos e um super bom gosto. E para tomar um drink ou uma cerveja local, o espaço ainda conta com o Cornerbar, na mesma linha moderninha e retrô do hotel e ainda com agradáveis mesinhas dispostas sobre a calçada.
Outro passeio imperdível é uma boa caminhada por Parnell Village, onde a arquitetura pitoresca dos cafés e restaurantes se mistura ao conteúdo artístico das galerias ao longo da rua principal. Uma das minhas lojinhas preferidas é a Mana Crafted Art & Design que, apesar de pequena, rendeu algumas boas descobertas acerca dos artistas locais.
A segunda parada foi na cidade de Rotorua, conhecida por sua atividade geotermal constante e o cheiro de enxofre que pode ser inalado 24 horas por dia. Apesar do odor desagradável, o passeio vale a pena. Nos arredores da cidade estão localizadas algumas paisagens de tirar o fôlego, como no Parque Hidrotermal de Waimangu, onde uma caminhada de 4km leva o visitante a encontrar crateras vulgânicas, rios fumegantes e águas tão azuis que parecem tingidas por corantes.
Ainda nos arredores da cidade, me hospedei no Solitaire Lodge, um hotel luxuoso com apenas 10 quartos e uma vista surpreendente para o lago Tarawera. O clima é perfeito para relaxar e aproveitar os deliciosos jantares, servidos com menus especiais a cada noite e acompanhados por uma seleção de vinhos primorosa.
Foi lá que conheci também a cerveja Monteith’s, com sabor forte e um pouco amargo graças ao seu preparo, que leva quatro tipos diferentes de malte e um toque de rata honey, o mel encontrado na ilha sul da Nova Zelândia.
A terceira e última parada neozelandesa foi na cidade de Queenstown, o paraíso dos viajantes em busca de adrenalina. É lá que estão concentrados bungee jumpings de diversas alturas, saltos de pára-quedas, raftings por rios de águas cristalinas e passeios em lanchas em alta velocidade para tirar o fôlego de qualquer aventureiro.
Para um jantar romântico, na beira do lago Waikatipu encontra-se o Botswana Butchery, um restaurante agradável que oferece todo o tipo de acomodação: para os que buscam um momento reservado, é possível jantar em saletas menores com menus exlcusivos ou, para as meninas que estão loucas para a proveitar a vista, uma mesa confortável na varanda é a pedida ideal.
Ainda nos arredores de Queenstown é possível conhecer algumas cidadezinhas encantadoras, como Arrowtown, a antiga cidade de minério que hoje está coberta por cenários agradáveis, cafés aconchegantes e lojinhas de bom-gosto: o melhor bolo de chocolate pode ser encontrado na Cook’s Store & Deli e alguns objetos divertidos na Ogle - (www.myogle.co.nz/).
Se ainda tiver um tempinho sobrando, vale a pena alugar um carro e aproveitar uma noite romântica do outro lado das margens do Waikatipu, na pequena cidade de Kinloch, onde a população soma apenas 50 habitantes. Aproveite a brisa do lago e o clima quase mágico que envolve esse cantinho exclusivo do mundo para jantar no único restaurante da cidade e, se quiser aproveitar para passar a noite, ainda hospedar-se no Kinloch Lodge. Mas não se engane; apesar da micro-população habitante, o restaurante e hotel podem ficar cheios no final de semana, por isso ligue e faça a sua reserva. O endereço online é www.kinlochlodge.co.nz ."
Enjoy!
Um comentário
Fotos lindas!
Postar um comentário